Regiões

Vinho Verde

As condições naturais desta Região são as ideais para a produção de excelentes vinhos brancos, assim como espumantes e aguardentes. Os espumantes de Vinho Verde têm revelado uma qualidade surpreendente, ao que não será alheio o fato da Região produzir grandes vinhos que, pela sua frescura natural e baixo teor alcoólico, mostram enorme potencial para produção de bons espumantes. Já o teor em acidez natural dos bagaços e vinhos da Região, bem como as suas características organoléticas, mostram condições técnicas excelentes para a produção de grandes aguardentes bagaceiras, a partir da destilação dos bagaços, e de excelentes aguardentes de vinho, fruto da destilação dos vinhos.

Muitas das castas produzidas na Região dos Vinhos Verdes são consideradas autóctones à custa da sua antiguidade nesta Região e pelo facto de terem surgido apenas no noroeste ibérico. Este é talvez dos fatores que traduz com maior intensidade a especificidade do Vinho Verde.

Para mais informações consulte Comissão de Vinho Verde: Vinho Verde

Trás-os-Montes

Os vinhos tintos desta região são geralmente frutados e levemente adstringentes. Os vinhos brancos são suaves e com aroma floral.  No extremo Nordeste de Portugal, a norte da região do Douro, existe a região vitivinícola de Trás-os-Montes que se divide em três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês. O nome Trás-os-Montes refere-se à localização da região: situa-se para lá das serras do Marão e Alvão, a norte do rio Douro. É uma zona montanhosa e de solos essencialmente graníticos. O clima é seco e muito quente no Verão e no Inverno, pelo contrário, as temperaturas atingem muitas vezes valores negativos.

Para mais informações consulte Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes: CVR – TM (cvrtm.pt)

DOURO

Há um vinho que caracteriza imediatamente a região do Douro, o vinho do Porto. Este, embaixador dos vinhos portugueses, nasce em terras pobres e encostas escarpadas banhadas pelo rio Douro. Além do Porto, esta região é, também muito reconhecia pelos excelentes vinhos tintos e brancos. 

A região do Douro localiza-se no Nordeste de Portugal, rodeada pelas serras do Marão e Montemuro. A área vitícola ocupa cerca de 40000 hectares, apesar da região se prolongar por cerca de 250000 hectares. O rio Douro e os seus afluentes, como por exemplo o Tua e o Corgo, correm em vales profundos e a maior parte das plantações são encaixadas nas bacias hidrográficas dos rios.

Os solos durienses são essencialmente compostos por xisto grauváquico embora, em algumas zonas, existam solos graníticos. Estes solos são particularmente difíceis de trabalhar e no Douro a dificuldade é agravada pela forte inclinação do terreno. Por outro lado, estes solos são benéficos para a longevidade das vinhas e permitem mostos mais concentrados de açúcar e cor. 

Para mais informações consulte Instituto dos Vinhos do Douro e Porto : Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, I.P. (ivdp.pt)

Bairrada

É na Beira Litoral, entre Águeda e Coimbra, que se situa a região da Bairrada. A zona é muito próxima do mar, por isso o seu clima é tipicamente atlântico: Invernos amenos e chuvosos e Verões suavizados pelos efeitos dos ventos atlânticos.

A maior parte das explorações vinícolas são de pequena dimensão. A área ocupada pelas vinhas (maioritariamente em solos argilo-calcáricos ou arenosos) não ultrapassa os 10000 hectares.

A região da Bairrada é rica na produção de vinhos brancos e tintos, elaborados a partir de castas tradicionais, como a abundante Baga, e outras importadas para solos portugueses, como a internacional Cabernet Sauvignon. 

Para mais informações consulte Comissão Vitivinícola da Bairrada: CVBairrada

DÃO

A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As condições geográficas são excelentes para produção de vinhos: as serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos. A região é extremamente montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20000 hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão sofre simultaneamente a influência do Atlântico e do Interior, por isso os Invernos são frios e chuvosos enquanto os Verões são quentes e secos.

Nesta região as vinhas situam-se entre os 400 e os 700 metros de altitude e em solos onde predominam os pinheiros e as culturas de milho. A região do Dão, rodeada de serras que a protegem dos ventos, produz vinhos com elevada capacidade de envelhecimento em garrafa.

Para mais informações consulte Comissão Vitivinícola Regional do Dão – F.V.D.: Dão: Berço da Touriga Nacional e do Encruzado – CVR Dão (cvrdao.pt) 

Lisboa

Na região de Lisboa, região com longa história na viticultura nacional, a área de vinha é constituída pelas tradicionais castas portuguesas e pelas mais famosas castas internacionais. Aqui é produzida uma enorme variedade de vinhos, possível pela diversidade de relevos e microclimas concentrados em pequenas zonas da região.

A região de Lisboa, situa-se a noroeste de Lisboa numa área de cerca de 40 km. O clima é temperado em virtude da influência atlântica. Os Verões são frescos e os Invernos suaves, apesar das zonas mais afastadas do mar serem um pouco mais frias.

Para mais informações consulte Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa: http://www.vinhosdelisboa.com

Alentejo

O Alentejo situa-se no sul de Portugal. É uma zona muito soalheira permitindo a perfeita maturação das uvas e onde as temperaturas são muito elevadas no Verão, tornando-se indispensável regar a vinha.

É uma das maiores regiões vitivinícolas de Portugal, onde a vista se perde em extensas planícies que apenas são interrompidas por pequenos montes. Esta região beneficiou de inúmeros investimentos no sector vitivinícola que se traduziu na produção de alguns dos melhores vinhos portugueses e consequentemente, no reconhecimento internacional dos vinhos alentejanos.

O tipo de relevo predominante na região é a planície, apesar da região de Portalegre sofrer a influência da serra de São Mamede. As vinhas são plantadas nas encostas íngremes da serra ou em grandes planícies e em solos muito heterogéneos de argila, granito, calcário ou xisto. 

Para mais informações consulte Comissão Vitivinícola Regional Alentejana: CVRA (vinhosdoalentejo.pt)

GLOSSÁRIO

O mundo dos vinhos utiliza diversos termos e expressões particulares. Partilhámos consigo o significado de alguns destes léxicos de A a Z. : https://www.ivv.gov.pt/np4/glossario.html 

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